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• O Brasil domina o ciclo do combustível nuclear e opera dois reatores nucleares de potência em Angra dos Reis, RJ; plantas de enriquecimento de urânio nas Indústrias Nucleares do Brasil em Rezende, RJ e instalações da Marinha na cidade de São Paulo e em Aramar, SP; quatro reatores de pesquisas em SP, MG e RJ, e cerca de quatro mil instalações que utilizam fontes radioativas em medicina, indústria e laboratórios de pesquisas. O transporte de materiais radioativos importados ou produzidos no país alcança os principais aeroportos e rodovias com grande fluxo.
• O planejamento e o preparo para a resposta à exposição não desejada a material radioativo assume importância cada vez maior no cenário global, com ampla visibilidade mundial, como nos eventos públicos de massa, nos quais há a possibilidade de utilização terrorista ou criminosa de agentes nucleares ou radiológicos. É essencial existir um Sistema de Resposta Médico-Hospitalar estruturado de forma articulada com diferentes organizações que, de acordo com as suas especificidades e mandatos, possam contribuir para uma intervenção coordenada e sistêmica.
• Em emergências radiológicas, além da atuação do setor Saúde no desenvolvimento de ações de vigilância em saúde e no monitoramento ambiental e epidemiológico, é indispensável haver condições para a assistência médica (pré-hospitalar e hospitalar) às pessoas expostas, sob a forma de um sistema específico com esse objetivo, valendo-se dos recursos e estruturas já existentes para a atuação convencional da Saúde, com algumas adaptações, incluindo-se o seguimento de coortes de pacientes a longo prazo.
• Para as usinas nucleares em Angra dos Reis, a Fundação Eletronuclear de Assistência Médica (FEAM) tem como uma de suas principais missões prestar apoio na área de saúde e medicina das radiações ionizantes em caso de situações de emergência e investiu na consolidação do conhecimento, por exemplo, enviando médicos para treinamento no REAC/TS em Oak Ridge, Tennessee, EUA e no IEC/IAEA e contratando um consultor que veio a dar o nome ao seu Centro de Treinamento.
• Os palestrantes discutirão as lições aprendidas com experiências ocorridas no país e no exterior. Também serão abordados o acompanhamento dos radioacidentados em estudos de coorte, os protocolos adotados e andamento e os principais desafios a longo prazo.